terça-feira, 9 de março de 2010

Big Brother, por que não?


Engraçado, nessa minha vida de mãe em licença maternidade viciei em novela e Big Brother. Explico. Fiquei um tempão no litoral em janeiro e fevereiro e só pegava a Globo. A falta de alternativa me fez acompanhar esses dois programas em particular.
A novela me prendeu por causa da história da Luciana e do Jorge, adoro um romance. Já o Big Brother, pelas relações humanas, os conflitos, as intrigas, os conchavos, as reações. É claro que tem muita futilidade também, conversas sobre corpo, malhação, lipo, silicone, festas, etc. Mas o que me chama a atenção são os comportamentos dessas pessoas e como reagem entre si e diante de determinadas situações, causando, em quem assiste vários sentimentos antagônicos: amor, ódio, raiva, simpatia, antipatia. Já critiquei muito o programa, mas aprendi a vê-lo por esse novo ângulo e recomendo.
Deve ser efeito da idade isso de rever os conceitos. De uns tempos para cá, tenho tentado ser menos excludente, e procurado ver as coisas e as pessoas por um outro ângulo, procurando o lado positivo de tudo e sabe que tenho aprendido coisas interessantes? Vale a pena tentar conhecer melhor principalmente as pessoas antes de decidir que elas não servem para nosso convívio. Todo mundo tem algo de bom. Se não, pelo menos teremos aprendido um pouco mais sobre relações humanas.

6 comentários:

Elcio Tuiribepi disse...

Oi Angela...te entendo...pois acho interessante esse lado também de observar as reações do ser humano...
Assim como faço aqui no blog também...lá a necessidade de ser reconhecido, compreendido, acolhido em meio a tantos conflitos que vão aparecendo justamente por causa da convivência mais real, onde não dá para manter um personagem sempre, pois lá acabam se revelando os defeitos e as fraquezas também...o nosso lado ruim...rsrs...
Aqui esta coisa do reconhecimento, da necessidade de uma palavra boa...é parecido...raramente lemos uma critica...rsrs
O mais interessante do Big Brother é que ninguém vê, mas a audiência é monstruosa e as ligações idem...
Aqui em casa todo mundo vê...não vejo tanto quanto, mas as vezes esse lado me atrai sim...
As reações são super interessantes e acredito que aconteça com qualquer pessoa que por lá passe...
Como uma simples indicação mexe com o emocional ao ponto de fazer com que a pessoa perca suas estruturas...
O ser humano é mesmo muito interessante...
Parabéns por sua sinceridade de assumir...
Um abraço na alma...bjo

chica disse...

Acho que todos nós podemos olhar e gostar do que quisermos. Nas outras edições até dei uma olhadas do BBB, mas essa,não está dando pra aguentar... Agora novela, sempre que posso, fico no computador,mas com ela ligada,assim ouço e quando sinto que há algo EMOCIONANTE( pela música,rsrsr) olho...beijos,lindo dia,chica

Teresa Azambuya disse...

Acho que mais do que efeito da idade, é efeito da maternidade.
Eu me vi outra pessoa depois que tive filho... Identifiquei em mim reações e conceitos que jamais imaginei que fosse ter. Tolerância, por exemplo. Ver o lado positivo, como tu mesma disse.
Nos tornamos melhores, ainda bem.
Além disso, sempre digo que não se pode criticar o que não se conhece. Antes de dizer que não gostava de Paulo Coelho, eu li Paulo Coelho. Antes de dizer que não gosto de BBB, eu vi o BBB. Estou vendo, na verdade, e acompanhando. Posso criticar, portanto, e ver o lado bom do programa também, tenho argumentos para isso!
Um beijo!

Anônimo disse...

É muito saudável essa liberdade de escolha, né? Cada um com seu ponto de vista, justificando por que vê ou não vê o BBB. Sinceramente, não vejo, nunca vi, não tenho vontade de ver. Mas, como disse a Teresa Azambuya, por não ter argumentos para tanto, também não elogio ou critico o programa.
O tal BBB, pra mim, simplesmente não existe. Não sou crítico de TV (graças a Deus!) e por isso mesmo me sinto desobrigado a ver um programa cujo formato não me agrada, apenas por "estar na moda" e todo mundo falar dele. Mesmo que isso me exclua de algumas "rodinhas"...rs
É isso: o respeito pelas opiniões alheias, que eu tanto defendo, é o que mais importa.
Abraços, Angela!

miréia Borges disse...

Muito bom o que explicastes sobre as relações.
A gente fica mais tolerante sim com o passar dos anos e ainda mais quando se é mãe.
Também assisto e torço pelo Dourado.
Mas, temos que filtrar muita coisa nesse programa.
bjs

karla siqueira disse...

Bem interessante mesmo Angela tudo isso que nos cerca. O que posso notar é que vemos na ficção um pedacinho da realidade. Quem de nós não conhece alguém parecido com um dos participantes?ou pelo menos alguém que nos lembre vagamente?No trabalho, nos relacionamentos familiares ou entre amigos?Podemos prestar mais atenção que reconheceremos um destes. Mesmo filtrando um pouco perceberemos as semelhanças, e talvez fique um pouco mais fácil de entender o que se passa aqui fora, na vida real.
Adorei teu post.
Super beijo
karla