domingo, 19 de outubro de 2008

Show da Madonna & cia




Está na hora de atualizar esse blog!
Passou-se uma semana desde que voltei dos Estados Unidos. Estou ainda me recuperando da maratona de conversas em inglês, visitas e viagens, onde passamos por Washington, Nova Iorque, Filadélfia, Atlantic City, isso sem falar em Chicago, onde passei o final de semana antes de começar o curso. Parecia que eu estava num filme: a estrutura do FBI, do Ministério Público e de outras agências do governo Americano é algo fora da nossa realidade brasileira.
Ah, mas queria voltar e falar do show da Madonna.
Só para comparar, no Brasil, eu tentei comprar os ingressos para o show de SP por telefone e internet. Perdi horas e horas e não consegui. Já os pacotes de agências de viagens tinham preços exorbitantes com ingressos apenas para a pista, ou seja, lá no meio do tumulto. Foi aí que verifiquei que a Madonna estaria em turnê nos EUA na época do curso. Tentei o site da ticketmaster e comprei os ingressos a preços normais, para lugares na arquibancada baixa, ao lado do palco, sem qualquer dificuldade.
Quanto ao show, foi incrível, mas quase que não entramos.
Primeiro, o longo caminho para chegar ao local onde seria o show, numa cidadezinha perto de Nova Iorque já em New Jersey. Fomos à estação de ônibus em Nova Iorque, tentando pegar um ônibus até o evento, conforme informações do Google maps. Ali, o vendedor informou-nos para irmos à Penn Station, que lá havia trem para o show.
Pega metrô, de novo, até a Penn Station. Novos pedidos de informações para descobrir onde comprar a passagem. Compramos bilhetes sem saber ao certo onde estávamos indo. Visualizei na folha de papel que o primeiro vendedor me dera as informações sobre o trem, que era para descer na primeira estação e pegar um shuttle. Seguimos o fluxo de pessoas, pegamos o trem, o shuttle, e chegamos ao show quase em cima da hora, pois havia engarrafamento perto do IZOD Center.
O complicado foi para entrar. O Gustavo levou a mochila com a máquina fotográfica, e eles disseram que não podia entrar com mochila. Tentei falar com um dos seguranças, e ele disse que era para a gente deixar a mochila no carro ou abandonar na grama. Falei que não tínhamos carro, nem podíamos deixar na grama, pois era um equipamento caro. Sugeriu colocar a máquina na minha bolsa e largar a mochila. O Gustavo disse que não ia caber todo aquele equipamento, ainda assim tentei, mas não deu. Falei com mais dois seguranças tentando argumentar, nada funcionou. O Gustavo já queria ficar lá fora e que eu assistisse o show sozinha. Falei que tínhamos que encontrar um jeito, não era possível. Então vi um carro da polícia e fui conversar com o policial, já desesperada com a situação. Expliquei toda a história da mochila, que não tínhamos carro e não podíamos abandonar um equipamento caro daqueles. Falei que a gente tinha chegado direto no aeroporto, vindo do Brasil, só para o show e que não sabia que não podia entrar com mochila. Que eu já tinha falado com três seguranças e nada resolvera. Perguntei se ele tinha alguma sugestão, o que a gente poderia fazer. O guarda sensibilizou-se e foi falar com um dos seguranças. De repente, o tratamento todo mudou: o segurança falou com outro no rádio, pediu para a gente esperar e logo apareceu uma mulher com a solução. Iam colocar a mochila dele no escritório da produção, e ele pegaria ao final. Agradecemos muito o guarda, sem saber muito o quê dizer, ainda não acreditando naquele milagre.
Assistimos aliviados a um show perfeito, com performance de bailarinos, saídos de palcos que subiam e desciam, abriam e fechavam, explosões, luzes, telões. Madonna dançando cheia de energia. Troca de figurinos, músicas antigas e novos sucessos, até um carro de verdade desfilou pelo palco. O público delirava! O estádio era daqueles de basquete, então permitiu que enxergássemos o show tranqüilamente, sem tumulto, com lugares marcados.
Comprova-se a tese de que a polícia tem muito prestígio naquele país.

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