Depois de muito tempo, eu que achava que já estava calejada e blindada, chorei no trabalho, atendendo uma mãe que está provisoriamente sem a guarda do bebê, que está com o pai em São Paulo.
Independentemente do motivo de ela não ter a guarda do filho, o sofrimento e choro de uma mãe, por estar longe de seu bebê, é de cortar o coração, e eu chorei com ela quando disse que nas visitas abraça muito o filho e diz pra ele que nunca vai estar sozinho, porque ela sempre vai estar olhando por ele..."mas eu não estou podendo cumprir, doutora, eu não estou vendo ele crescer"...me diz numa dor pungente que doeu fundo em mim, que também sou mãe, mas tenho meu filho todos os dias, e nem imagino como seria não tê-lo.
Daí você vê que seus problemas são minúsculos perto de certas dores, e principalmente da dor de uma mãe sem seu filho. E você vê o quão importante é amar as pessoas como se não houvesse amanhã, como já dizia o Renato Russo naquela canção, coisa que a gente já sabe, mas que, não sei por que, deixa pra lá, e põe-se a queixar-se da vida. #reflexão #thinkingabout #aprendizado #eupromotoradejustiça #família #blogmorenadepintas
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