Não acordaria minha mãe
Não dobraria os joelhos para pedir colo
Enferrujada de tanta força para manter-me de pé
Criança dá um jeito de andar
Já não sei mais como fazia
Certas caixas no sótão melhor não mexer
O pó arranha as narinas
Minha mãe é que me acorda
(da minha série de tentativas de poema da oficina do Carpinejar - foto Gustavo Barreto)
3 comentários:
Lindo, Angela! Não deixes de produzir. Também tens dom para poemas. "Toca ficha"! Beijo!
Gostei de tudo: do poema e da foto!
Bj, Mara
Oi gurias, é sempre bom um estímulo das amigas! obrigada.
beijão
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