sábado, 23 de maio de 2009

O peso da ausência


Não acordaria minha mãe
Não dobraria os joelhos para pedir colo
Enferrujada de tanta força para manter-me de pé
Criança dá um jeito de andar
Já não sei mais como fazia
Certas caixas no sótão melhor não mexer
O pó arranha as narinas
Minha mãe é que me acorda

(da minha série de tentativas de poema da oficina do Carpinejar - foto Gustavo Barreto)

3 comentários:

Anônimo disse...

Lindo, Angela! Não deixes de produzir. Também tens dom para poemas. "Toca ficha"! Beijo!

Anônimo disse...

Gostei de tudo: do poema e da foto!
Bj, Mara

Angela Dal Pos - Morena de Pintas disse...

Oi gurias, é sempre bom um estímulo das amigas! obrigada.
beijão