quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Sobre filmes...e por que não livros?

Li alguns comentários interessantes de diretores de filmes falando sobre o segredo de algumas de suas obras com o público, que achei que se aplica perfeitamente à literatura. A eles:
"Acho que se você tem de revelar alguma coisa, ela perde sua força. É como um mágico tendo de explicar como faz seus truques. O filme (eu diria o texto) deve se explicar por si mesmo". (AlejandroGonzález Iñarrítu, diretor de 21 gramas)
"Dê muito ao espectador, e ele não contribui com nada. Dê a ele apenas uma dica, e ele trabalha com você. É isso que dá significado ao cinema." (Orson Welles, diretor de Cidadão Kane).
Ambas as entrevistas encontram-se na Revista da Livraria Cultura, edição 13, p.12/14. A matéria de Marcos Alexandre é muito interessante, pois trata dos filmes que não tem uma seqüência linear, onde "narrativas com idas e vindas inicialmente desconexas levam o espectador a incrível passeios pela linha do tempo." Ele elenca, também, uma lista de filmes que têm essa característica:
Pulp Fiction e Cães de Aluguel, ambos de Quentin Tarantino;
Amores Brutos, 21 gramas e Babel, todos de Alejandro González Iñarrítu;
Cidade de Deus e o Jardineiro Fiel, de Fernando Meirelles;
Achados e Perdidos, de José Joffily;
Irreversível, de Gaspar Noé;
Piaf - Um hino ao amor, de Oliver Dahan;
11:14, de Greg Marcks;
Brilho Eterno de uma mente sem lembranças, de Michael Gondry; e
Cidadão Kane, de Orson Welles.
Eba!Tem vários que eu não assisti :)

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