quinta-feira, 20 de junho de 2013

Diário de Bordo I -

Uma palavra ao lado da outra assim vou tentar ir contando minhas percepções e reflexões de férias em Aracaju. Não esperem muito rigor literário.
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A gente pode reclamar de várias coisas de Porto Alegre, mas não do cenário cultural. Enquanto estou em Aracaju, me dei conta que vou perder vários eventos legais, que iria certo, se estivesse na terrinha: show do Chris Cornell (vocalista do Audioslave); Seu Jorge; Encontro do grupo literário da AMPRS que irá discutir O Retrato de Dorian Gray de Oscar Wilde; Lançamento do Livro do Rodrigo Rosp; lançamento do livro Ithaca Road, de Paulo Scott, na Palavraria, como parte do Projeto Amores Expressos; show do grupo infantil Palavra Cantada, que levaria Gabriel.
Por aqui, a única notícia cultural que tenho é da Festa de São João, com uma série de grupos de forró e arroxa se apresentando. Uau, que emoção assistir o show do "CalcinhaPreta" (suba a placa com o dizer "ironia"). Em compensação, seremos testemunhas de uma verdadeira festa de São João, não aquelas fajutas que tentamos reproduzir nas escolas.
Entrei na Livraria Sineriz e perguntei se já receberam o lançamento do livro O Retrato de Dorian Gray comentado por Nicholas Frankel. A menina me olhou como se eu fosse um ÉT (isso mesmo, porque aqui a letra Ê fala É). Ainda tenho esperança de encontrar na Saraiva, mas se for como a de Porto Alegre... ( ou será que posso sonhar em encontrar uma Palavraria fora do circuito shopping por aqui?)
Bueno, pelo menos tem várias salas de cinemas com os últimos lançamentos. Os blockbusters estão garantidos.
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A globalização existe, pelo menos nos shoppings. Assim como aipim, macaxeira e mandioca é tudo a mesma coisa, os shoppings são todos iguais. Muitas lojas, mas muitas mesmo, são as mesmas de Porto Alegre e, certamente, de vários outros shoppings Brasil afora. Por conta disso, entrei na Renner e comprei as meias do Ben 10 que tinha prometido a Gabriel e que não tive tempo de comprar em Porto Alegre.
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Assisti O Grande Gatsby no cinema, baseado no livro de Scott Fitzgerald. O filme é acima de tudo uma história de amor. O figurino da época, Nova Iorque de 1922, está lindo e muito bem representado. O filme retrata a sociedade dos novos ricos que buscam ser aceitos em meio aos bem-nascidos. Dentre eles está o misterioso Sr. Jay Gatsby, apaixonado por uma mulher casada, e que planeja sua vida para (re)conquistá-la. Assistam. Fiquei muito curiosa para ler o livro.
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Curioso esse mundo tecnológico em que  leio o jornal Zero Hora no tablet em qualquer lugar. Vou tentar participar do encontro do meu grupo literário via Skype. Depois eu conto como foi. 
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