sábado, 27 de fevereiro de 2010

Promoção do blog Mosaicos do Sul

Só para contar que fiquei muito feliz de ter sido sorteada na promoção do blog Mosaicos do Sul ,que é um blog que eu adoro e visito direto . Estava doida por esse livro (1000 lugares para conhecer antes de morrer). Para quem não acredita nas promoções dos blogs, tenho que dizer o seguinte: só ganha quem participa.

Gabriel no Café ZH


Saiu minha foto com Gabriel no Café ZH com um textinho. Quem quiser conferir, clica aqui. Os comentários são sempre bem vindos.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Promoção do Blog da Clarissa

Legal, ganhei mais um presente. Dessa vez foi do blog da Clarissa Correa, e o brinde para melhor frase, historinha, poema, etc. contendo "olha quem está falando", era um kit da Olha quem está falando.
A minha foi:
Mãe estressada:
-Olha quem está falando, mamãe, para não dar minha papinha ao Totó e colocar a ração dele para mim!

Fiquem ligados nesse blog que, além de ter umas crônicas bem legais, sempre tem promoções bacanas. E é tão bom ganhar um presentinho, não?

Café ZH

A Equipe dos Cadernos de Bairro da Zero Hora estará lançando amanhã, 25/02/10, no Café do Porto, na Rua Padre Chagas, no Bairro Moinhos de Vento, o Café ZH, das 11h às 19 h. A iniciativa consiste em transferir a redação para a cafeteria do bairro e de lá receber os leitores com sugestão de pauta, fotos de moradores e frequentadores da região. O blog do ZH Moinhos receberá atualização constante, com o material produzido. Haverá participação do Conselho de Blogueiros, que postarão em tempo real.
Estão todos convidados para conhecer a função. Pretendo passar por lá também com meu pimpolho. É uma oportunidade ímpar de contribuir na feitura de um jornal, fazer-se ouvir e opinar. A Zero Hora, na linha dos grandes jornais do mundo, deu-se conta da importância da participação direta do leitor na produção da notícia e foi buscá-lo pela mão em seu habitat.
Aguardem que em breve o Café ZH estará também na Zona Sul.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Gabriel no Jornal O Sul


Queria dividir com vocês a fotinho do meu pimpolho que saiu no Jornal O Sul. A gente estava na Beira da Praia e o fotógrafo apareceu e pediu se a gente queria participar. A foto foi uma das escolhidas e foi publicada. Modéstia parte, ele está muito lindo, não? É o risonho da mamãe.

Promoção no Blog Nome de Flor


Quer ganhar o presente fofo acima? Então passa lá no Blog Nome de Flor e participa. Basta seguir o blog e deixar um comentário no post da promoção para participar do sorteio. Boa Sorte!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Reparando os estragos

Estou comprovando na pele o que a falta de sono faz. Eu já tinha lido que ela prejudica a pessoa em muita coisa, mas principalmente na memória e na criatividade. É vero! Ando mais esquecida do que jamais fui e minha criatividade está a zero. Basta ver minha produção literária, que anda parada, parada. Desculpem aqueles que gostam do que escrevo.
Esquecida eu sempre fui, mas a esse ponto, de não lembrar o que almocei ou o que falei ontem, não tinha me acontecido. Eu disse? Você me contou isso? Ou então repito a mesma história quinhentas vezes para a mesma pessoa. Caduquice total.
Certo, é natural, pois tive bebê e estou dispensando-lhe cuidados na madrugada. Tem quatro meses já que isso acontece e me pergunto que danos irreversíveis terei num futuro próximo. Mãe fisicamente padecendo no paraíso, porque, é claro, que não me arrependo de nada e todo esforço é com muito amor. Apenas estou catalogando as baixas.
Deu para notar também como a constância quanto à alimentação saudável e a prática de esportes fazem diferença a longo prazo. É que, durante a gravidez, me descuidei um pouco e acabei engordando dezessete quilos. E ainda fiquei os últimos três meses de cama, com risco de parto prematuro, e, assim impedida de qualquer exercício físico. Resultado: está muito difícil de voltar ao meu peso. Mais do que isso, de entrar em forma, pois estou sem pique nenhum para a malhação, logo eu que era toda atleta. Sinto-me com cem quilos acima do peso e não apenas com os oito que quero perder. A caminhada é difícil, a corrida parece algo inatingível. É como se tivesse que começar tudo do zero, que estivesse sem qualquer condicionamento. Comer pouco, ou saudável também é algo que parece que vai me matar – de fooome!
Não é nem questão de estética – a busca do corpo perfeito – mas de saúde mesmo, de sentir-se bem, de poder fazer as tarefas simples do dia a dia, como cuidar do meu bebê, por exemplo, sem se sentir tão exausta. É claro que, se eu fizer as pazes com o espelho, terei igualmente dado um passo na direção da reconquista da minha autoestima.
Se serve de alguma coisa a experiência de alguém, não abandonem a academia e os hábitos saudáveis, logo ali o corpo se ressente e reclama. Se não estiverem dispostos, diminuam o ritmo um dia ou dois, mas retomem assim que possível. Uma boa noite de sono, para quem pode, ajuda em todo o resto. Você fica mais disposto para malhar, para manter a dieta, para trabalhar, para criar, para o que te dá prazer.
Quero muito me encontrar com o que eu era antes, assim serei uma mulher completa, já que, como mãe, estou plenamente realizada. Os textos e minhas roupas tamanho 38 que me aguardem! Caber nelas significa retomar o controle, caber em mim mesma. Ando confusa na administração dos excessos.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Moderação de Comentários

Como vocês já observaram, até então não havia moderação de comentários aqui no blog. Só que de uma hora para outra começou a aparecer um monte de comentários anônimos indesejados, dando o maior trabalho para apagar.
Assim, resolvi acionar o moderador de comentários, pelo menos por um tempo, para ver se inibo essa prática. O comentário, daqui para frente, só vai aparecer depois da minha aprovação, mas apenas para as mensagens mais antigas (mais de 14 dias). As mais novas permanecem livres de moderação.
Espero que isso não os iniba de deixar comentários, pois eles me deixam muito feliz.
Esse é um teste, podem protestar se não gostarem.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Resenha: Travessuras da Menina Má - por Teresa Azambuya


Terminei de ler Travessuras da Menina Má do Llosa. Eu poderia escrever uma rezenha a respeito, mas minha colega Teresa Azambuya escreveu uma resenha tão completa no blog Literatura: Amores e Horrores, que eu não poderia fazer melhor. Então resolvi transcrevê-la aqui.
Recomendo muito a leitura do livro, pois adorei. A resenha dá uma idéia por quê. E em se tratando de Llosa, o nome do autor por si só referenda a leitura.

A menina má de Mario Vargas Llosa é uma personagem do tipo que conquista o leitor pela repulsa. Por ser irritantemente sincera no seu desamor. Por fazer de gato e sapato o seu par protagonista, Ricardo Socomurcio. E por deixar o leitor ciente de toda a sua canalhice, abandonando aquele que a ama e voltando apenas nos momentos em que mais está precisando.

A santíssima bondade do personagem Ricardo irrita da mesma forma. Ama incondicionalmente a menina má, desde a sua mais tenra juventude, e aceita todas as idas e vindas daquela mulher, embora prometa, a cada vez que é abandonado, nunca mais sucumbir.

A história contada apenas sob essa ótica de romance frustrado em nada tem a ver com a rica narrativa composta por Vargas Llosa. A relação da menina má com o tradutor e intérprete da UNESCO, Ricardo Socomurcio é apenas um detalhe dentro da narrativa, um fio condutor. Dele o autor se vale para apresentar um panorama completo das sociedades francesa, inglesa e, principalmente, peruana, com todos os seus levantes e problemas, nas décadas de 60, 70, 80.

O Peru é o início de tudo, onde ocorre a infância dos protagonistas e seu primeiro desventurado encontro. A França, especificamente Paris, no auge de sua influência cultural, foi escolhida pelo protagonista como um objetivo de vida, um lugar ideal para se viver. Depois, no momento em que a Inglaterra assume o posto de irradiadora de cultura, com a revolta hippie, com o rock inglês e tudo o mais, passa a ser o lugar onde mais um reencontro entre Ricardo e a menina má acontece. O oriente, a cidade de Tóquio, com sua ascensão tecnológica é outro cenário. O Peru e seu contexto político encaminha o final da narrativa; há ainda uma passagem pela Espanha, e a trama encerra-se na França.

As pequenas histórias e personagens que circundam esse eixo principal são, da mesma forma, muito interessantes: o cozinheiro que recrutava guerrilheiros pra lutarem nas montanhas do Peru; o hippie peruano que foi adotado por uma nobre lady inglesa; o japonês depravado, insano, voyeur; o casal que adotou um filho vietnamita, mudo, que volta a falar; o construtor de quebra-mares peruano, a cuja ciência oculta os engenheiros mais experientes sucumbiam; a italiana cenógrafa que trabalhava quase que gratuitamente somente por amor à arte.

Há pessoas que consideram a obra uma alegoria das posições políticas do autor (relacionando o japonês sádico ao ex-presidente do Peru, Fujimori), ou um desabafo sentimental de Llosa, ou, ainda, uma representação da vida do autor no personagem Socomurcio. São todas leituras válidas, que eu fui descobrir após ler o livro e depois mesmo de ter escrito este post. Entretanto, o registro que fiz aqui é apenas de leitora, comprometida com a obra, sem tentar fazer uma análise extra-texto.

Nesse sentido, a obra vale a pena do início ao fim. Para aqueles que querem conhecer esse amplo panorama histórico, para quem quer revoltar-se com um relacionamento que parece não ter conserto, para quem quer se encantar com as histórias de vida de personagens muito distintos de nós e distintos entre si, ou para quem quer tudo isso condensado numa obra literária de qualidade. E também para quem quiser ir além, tentar extrapolar a barreira do literário e incursar numa leitura política, ideológica e histórica.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A graça do sem graça


(foto Gustavo Barreto)
O que eu gosto do litoral é poder deixar de lado as atribulações, formalidades e, principalmente, a produção diárias e adotar um estilo de vida mais simples.
O salto alto fica em Porto Alegre e, na praia, é substituído pelas rasteirinhas e chinelos. Os pés agradecem a pausa.
As roupas são leves e despojadas. Não pretendem impressionar, apenas proporcionar conforto.
Quase não pego o carro. Tão agradável poder caminhar algumas quadras até o mar, o armazém da esquina ou à pracinha central, para um crepe no palito. Até um salão de beleza da capital se instalou por lá, onde, andando, posso chagar e resolver as questões femininas que não podem esperar – depilação, por exemplo.
Acho uma pena que as pessoas na praia de Atlântida, onde freqüento, perdem uma oportunidade valiosa de adotar esse estilo mais simples. Há desfile de carros de luxo, estresse por uma vaga próxima à praia, alta produção, valendo o uso de brilhos, jóias, roupas de banho e óculos de grife, escovinha no cabelo, unhas pintadas. Pudera o salão de beleza da capital abrir em Atlântida no verão, com certeza não sobrevive de clientes com o pensamento como o meu.
Os condomínios de luxo são outra praga que se espalharam pelo litoral e que vão contra ao que aprecio. Selvas de pedra, muradas, geralmente bem longe do mar, com toda a infra-estrutura dentro do próprio condomínio – laguinho, piscina, campo de futebol, TV a cabo, etc. Tudo bem pela segurança, uma vez que a violência também tira férias no litoral, mas qual a diferença de ficar em Porto Alegre? Ora, dirão seus defensores, basta pegar o carro e ir até a beira da praia quando desejar. Fácil, sim. Para mim não serve.
Concordo que é bom ter opções de bons restaurantes, festas, shows, o que não significa produção. O menos é mais. Já não chegam as exigências que os compromissos profissionais e sociais recomendam, o ano todo ainda vamos adotar o mesmo comportamento na praia? Não eu.
Renuncio à pose e lanço mão do básico para tudo que for possível. Dou-me até o direito de distrair-me com leituras rasas e assistir ao Big Brother, por que não? - aproveitando que minha TV só pega a Globo. A alienação no período de férias não causa danos irremediáveis e, despindo-se de preconceitos, pode-se descobrir graça com coisas que a grande maioria das pessoas que nunca leu nenhum dos Clássicos, ou meia dúzia de livros(e nem quer) se diverte. A empáfia pode nos privar de experiências interessantes.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Show do Cranberries

Quem me acompanha pelo twitter já sabe que fui ao show do Cranberries e fritei lá no Pepsi on Stage. O calor estava insuportável (Ultimamente não estou dando muita sorte com as condições climáticas e externas dos shows que tenho ido, mas não desisto, já deu para notar que adoro - literatura e música são minhas paixões).
Falando da banda, foi bom, meio parado, talvez porque eu vinha no embalo do Metálica e aí não tem comparação. O bom é que eles tocaram vários hits conhecidos e agradaram muito.
A única coisa que me deu nervoso foi o modelito da vocalista, quero dizer, o vestidinho de paetês estava ok, agora ela estava usando tipo uma manta, echarpe, cachecol, sei lá o que era aquilo, branco, que ficava balançando sobre os braços como se fosse uma capa de super-herói, umas asas de anjo,não sei, só sei que com aquele calor dava agonia só de olhar e não causou o efeito de palco que ela devia esperar.
De qualquer forma, com calor, cachecol e tudo, eu gostei do show, o problema é que já não tenho mais 20 anos e cansei bastante. Mas não me entrego fácil, em breve novos posts sobre shows.