quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Resultado do Prêmio Jabuti 2009

Saiu o resultado do 51º Prêmo Jabuti de 2009,onde vários gaúchos se destacaram. Dentre eles:

Fabrício Carpinejar venceu na categoria Contos e Crônicas com o livro "Canalha" da Bertrand Brasil.

Letícia Wierzchowski ficou em terceiro lugar na categoria Infantil com "Era uma vez um gato xadrez", da Ed. Record.

Moacir Scliar, primeiro lugar na categoria Romance, com "Manual da Paixão Solitária", da Schwarcz, e Daneil Galera, terceiro lugar, com o romace "Cordilheira", também ediado pela Schwarcz.

O resultado completo de todas as categorias pode ser verificado no site da Câmara Brasileira do Livro:
http://www.cbl.org.br/jabuti/telas/resultado/resultado_categoria.aspx?f=2

Parabéns aos vencedores desse tão petigiado e cobiçado prêmio de literatura!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Aniver da Fernandinha


A Fernanda, filha dos meus queridos amigos Luciana e Eduardo, fez um aninho no domingo dia 20.
Acho que já comentei que meu noivo Gustavo está abrindo um estúdio fotográfico, o Atelier da Foto, e foi ele quem fez as fotos da bonequinha.

Fica aqui o registro do aniver e quem tiver interesse, o estúdio já tem até site: www.atelierdafoto.fot.br

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Meu Guri


Estou lendo “Meu Guri” do David Coimbra. Me rendi, o livro é ótimo. Digamos que eu gostaria de tê-lo escrito, mas coma visão materna. Quem sabe? Quando minha amiga Mara Job me recomendou, fiz bico e disse que não gostava do que o autor escrevia. Mas tem razão quem redigiu as orelhas do livro ao dizer que o filho transformou-o e que o assunto “paternidade” passou a ser o melhor assunto do David. Eu mesma já tinha constatado isso nas crônicas “pós-parto” do autor, antes mesmo de ter minha percepção confirmada por mais alguém nas orelhas do livro.
Dá para ver que o livro foi escrito com amor de pai, recém descoberto. É cheio de pequenas histórias que vão desde o espermograma, passam pela gravidez da mulher, o nascimento e a sequência de meses de vida do gurizinho. Têm algumas narrativas de chorar de tanto rir, como aquela em que a mulher inventa de fazer um book fotográfico nua e a que ele narra sua primeira troca de fraldas. Em compensação, também dá para se emocionar com o autor descobrindo o amor pelo filho quando de seu nascimento e ao falar da avó em seus últimos dias, comparando o amor da senhora pelo autor com aquele que ele sente pelo filho: incondicional. Ainda assim, basta um sorriso daquele pequeno ser para tudo ser recompensado.
A conclusão a que se chega é que qualquer ser humano, por mais insensível, não resiste a um bebê, não tem como não se apaixonar por um filho.

Eu escrevi aqui no blog, no início da gestação, que não queria me transformar numa chata que só fala de gravidez e não tem mais outro assunto. Sorry again! Tenho, novamente, que dar a mão à palmatória, pois, à medida que a barriga vai crescendo, é inevitável que uma hora a ficha caia, e a gente se dê conta que está diante do maior acontecimento da sua vida. Por isso, peço perdão aos que ainda não são pais ou mães e não entendem essa obsessão. É algo que não dá para explicar, é muita emoção, só vivendo! Mas prometo alternar os assuntos por aqui, na medida do possível.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Reta final - 36 semanas!

Puxa nem acredito que já cheguei até aqui. E pensar que o risco de parto prematuro começou aos seis meses de gestação, agora estamos firmes entrando no último mês. Só posso agradecer a Deus e pedir que continue nos acompanhando e que tudo dê certo até a hora do parto.
Por falar em parto, nessa fase aumenta a ansiedade/emoção/medo, pois a qualquer momento podemos ser surpreendidas com o bebê chegando. Começam as contrações, a barriga está gigante, apronta-se a mala da maternidade, enfim, tudo contribui para ir aumentando a expectativa, dúvidas mil, será normal/cesárea?, vai doer? vou conseguir amamentar? cuidar do bebê? Ando sonhando que o Gabriel já nasceu e que cuido dele, todo fofinho. Anyways, daqui não tem retorno.

Cinematerna
Participei do cinematerna hoje no Unibanco Arteplex. Foi uma experiência muito diferente. Várias mães com seus bebezinhos (fiquei babando, tinha cada fofura), a sala com o ar reduzido e um pouco de luz, o som mais baixo, trocadores e tapetes à disposição. O filme exibido foi Os Normais 2 e, no final, teve sorteio de brindes. Funcionou bem, pude prestar atenção no filme (os bebês não atrapalharam - quando choravam, as mães davam uma saidinha da sala), e já deu para ir entrando no clima. Quero participar das próximas sessões, se possível.
Acho que eu era a única gestante lá, mas não faz mal, afinal a única diferença é que meu bebê foi junto, porém ficou na sua "casinha".
Eu recomendo, gostei muito!
No final ainda passei na Livraria Cultura e comprei cds de música para bebês, do U2, The Police e Rolling Stones, acreditam? Pois é, só que a versão é bem calminha. Tomara que o Gabriel goste.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Urbim é o novo patrono da 55ª Feira do Livro


O escritor Carlos Urbim foi escolhido o patrono da 55ª Feira do Livro de Porto Alegre.
Fiquei super feliz com a escolha, pois o Urbim é um querido, cheio de carisma e simpatia, com certeza vai contagiar a todos na feira.
Tive a oportunidade de conhecê-lo no Curso de Formação de Escritores da Unisinos em que ele nos deu oficina de produção de literatura infantil. Foi maravilhoso!
É só vê-lo falar sobre seus livros para perceber que ele é apaixonado pelo que faz. Dá a impressão que ele está sempre falando para seu público: as crianças.
Parabéns Urbim!

Dia sem carro


Ontem foi o dia mundial sem carro. Que piada! O que se viu foi engarrafamentos por toda a parte, não só em Porto Alegre, mas em diversas capitais brasileiras.
É difícil querer mesmo que as pessoas deixem o carro na garagem com esse transporte público deficitário, pelo menos em Porto Alegre.
Para mim que moro na Zona Sul é um transtorno pegar ônibus ou lotação em determinados horários de pico, pois há número reduzido dessses veículos, passando totalmente lotados, sendo que a lotação, como todos sabem, quando passa lotada, nem pára. Para certos bairros, é preciso pegar duas conduções, sem contar com o tempo que se leva, geralmente em dobro daquele utilizando um carro. Isso sem falar na falta de informação acerca de qual condução tomar. É preciso uma pesquisa prévia na internet, pois as paradas não contam com mapas informativos das linhas.
Outras alternativas apontadas no site do Greenpeace (http://www.greenpeace.org/brasil/greenpeace-brasil-clima/dia-mundial-sem-carros)é o uso de bicicleta ou da carona solidária. Bom, com o reduzido número de ciclovias existentes e o desrespeito dos motoristas, seria o mesmo que pedir para colocar a vida em risco. Já a carona solidária, parece mais viável, mas depende de haver a concidência de mais pessoas na casa ou no prédio fazer o mesmo itinerário. De qualquer modo, o site sugere o uso do cartaz acima nos prédios para facilitar que as pessoas se contatem para as caronas.
Diante desse quadro, seria pedir muito que a população colaborasse deixando o carro na garagem. Quem sabe com essa história da Copa aqui em Porto Alegre, as autoridades atentem para isso e promovam um transporte público mais efetivo e que atenda os anseios da população, contribuindo também com o meio ambiente pela redução de gases tóxicos causada pelo fluxo de automóveis.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Cinematerna - ainda dá tempo

Gente, me enganei na data do cinematerna em Porto Alegre. Achei que tinha sido quinta passada, mas será nesta quinta, dia 24/09/09.
Então ainda dá tempo de as mamães de cadastrarem no site e participarem da sessão de cinema com seus bebês. O filme exibido será "Os Normais".
O site para se cadastrar e receber o convite para a sessão é:
http://www.cinematerna.org.br/
Te vejo lá!

domingo, 20 de setembro de 2009

Meu primeiro selo indicado pelo blog Mosaicos do Sul


Como mencionei antes, ganhei um selinho da Claudia Bins do Mosaicos do Sul (http://mosaicosdosul.blogspot.com/). Assim devo indicar outros blogs para receber o selo também. Aí segue minha lista:

Claffé Jóias http://claffe.blogspot.com/ - blog de moda da Cláudia Dal Pozzo
Clarrissa Correa http://clarissacorrea.blogspot.com/- Bog de crônicas da Clarissa Correa
Salada Pronta http://saladapronta.blogspot.com/ - blog dos endereços curiosos de POA da Claudia Aragón
Solo Urbano http://solourbano.blogspot.com/ - blog de cultura e literatura do Éver Ribeiro

Mais uma vez, agradeço à Cacau o carinho e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido aqui do blog.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Ausência justificada

Gente, fiquei uns dias impossibilitada de postar porque minha internet deu pau e definitivamente postar pelo celular não dá.
Assim que pretendo retomar as atualizações o mais breve possível.
Também não consegui visitar os blogs que geralmente acompanho, nem comentar, mas farei isso o mais breve possível.

Para não deixar passar em branco, comemoro hoje 35 semanas de gravidez.
Está ficando bem difícil essa última etapa, pois começaram dores fortes nas costas (lombar), minhas duas últimas calças já não me servem mais (a menos que deixe o botão aberto), o bebê está mexendo forte e de modo dolorido, parece que a barriga vai estourar a cada chute(ou a bolsa, sei eu).
Tenho conversado bastante com ele para ver se ele fica calminho e não chuta tanto a mamãe (risos).

Hoje teve a primeira sessão do Cinematerna em Porto Alegre, como eu tinha comentado num post anteriormente. É uma sessão de cinema para as mamães irem com seus bebês de até 18 meses. Recebi o convite e estava louca para ir, mas ainda não tenho bebê para levar, então... Deve ter sido legal! Quem sabe na próxima edição eu já possa participar.

A queridona Claudia Bins do blog Mosaicos do Sul me enviou um selinho.
Adorei, é o primeiro selinho do blog. Assim que eu descobrir como funcionam as regras e como faço para colocá-lo aqui, vocês terão a oportunidade de vê-lo.
Obrigada Cacau, fiquei muito hornada com o mimo e com o reconhecimento.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Sobre os filmes "As Pontes de Madison" e "Divã"


Assisti ao filme “As Pontes de Madison”, com Clint Eastwood e Maryl Streep, onde a protagonista, Francesca, se apaixona por um fotógrafo da National Geographic que conhece durante os quatro dias em que o marido e filhos viajam. Apesar da paixão, ela opta por ficar com a família, mantendo em segredo o seu grande amor, que só é revelado aos filhos por meio de escritos deixados após sua morte.
Para mim, a grande sacada do filme ocorre quando Francesca se dá conta de que, se largar a família, não poderá viver intensamente seu amor, por causa do remorso e também por saber que a vida a dois não é um mar de rosas. Uma coisa é quatro dias de contos de fadas, fora da realidade, outra é a rotina, os compromissos e sacrifícios da vida de um casal. Ela opta por guardar aqueles momentos idealizados na lembrança e seguir a vida que tinha antes.
Acho que ela está certa. O segredo da vida a dois está em encontrar na cumplicidade e nos pequenos detalhes, os elementos que nos fazem felizes. As pessoas acostumaram-se a banalizar as separações e qualquer coisa é motivo para acabar um relacionamento. Eu acho muito cansativo viver na corda bamba e correndo constantemente atrás da adrenalina, do frio no estômago das novas relações. Prefiro “a sorte de um amor tranquilo.”
Talvez por isso as pessoas se separem e continuem frustradas, desencontradas, pulando de galho em galho.



No filme “Divã”, baseado no romance de Martha Medeiros, a personagem vivida por Lília Cabral, resolve fazer análise para passar a vida a limpo e decide se separar para fugir da mesmice do casamento. Não que não amasse o marido, mas queria o tal frio na barriga. Depois de envolver-se com caras mais jovens, sofrer desilusões amorosas, perder uma amiga para o câncer, ela revê seus valores e dá-se conta, tarde demais, que seu casamento não precisava ter acabado, apenas precisava de alguns ajustes.
E por que será que só nos damos conta dessas coisas, quando olhamos de fora, depois de passar por uma situação de perda, de fim de relacionamento? Quando se está na relação, sentimo-nos sufocados, incapazes de raciocinar?
A gente precisava ter mais poder de abstração, de ver por outro ângulo, de se colocar no lugar do outro. Enxergar as coisas lá na frente, vivenciar hipoteticamente o “ e se eu...” Mas não, a gente tem que estragar tudo que construiu, machucar o outro e a si mesmo, ver como é. As terapias deviam ajudar as pessoas a viver e a resolver seus problemas hipoteticamente, sem necessidade de “pagar para ver” ou de “viver para crer”. Aliás, esse é o grande mérito da literatura, de permitir que a gente viva a vida dos outros, suas vitórias e derrotas e depois volte para a sua, com outra percepção e, quem sabe, sem precisar cair para saber que dói o tombo.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Ensaio sobre a Cegueira

Minha amiga Maria Augusta Menz escreveu um artigo muito legal comentando o livro/filme Ensaio sobre a Cegueira do Saramago e comparando com a atividade do Promotor de Justiça. Mas a análise é válida para todas as profissões que lidam com pessoas. Então com a concordância dela, estou postando o artigo aqui para que todos tenham a oportundiade de ler e refletir sobre ele. O artigo foi publicado no Jornal O sul de domingo. Parabéns, Guta pelo excelente texto!

E a nossa cegueira? - Maria Augusta Menz, Promotora de Justiça

Para mim, na condição de leiga, um dos maiores méritos de um filme, o que o qualifica como excelente, é o impacto que ele é capaz de causar. O mesmo posso dizer de um livro.
Nutria por José Saramago e seus livros um sentimento oscilante, já que, confesso minha estupidez, após devorar o “Evangelho de Jesus Cristo” – que adorei - abandonei inacabados todos os demais livros deste autor por achá-los um tanto enfadonhos. O “Ensaio sobre a Cegueira”, por outros motivos, também foi um dos abandonados, primeiro pois não fui capaz de atravessar a cena dos estupros coletivos, segundo pela carga emocional crescente de desespero e horror que o autor, magistralmente, conseguiu imprimir.
Assistindo a “Blindness”, o filme de Meirelles, fui capaz de acompanhar a narrativa até o final. O filme é excelente! A cegueira, uma metáfora da dificuldade que temos em ver o outro, da indiferença pelo nosso semelhante, no filme e no livro nivela e despoja todos os seres humanos, remetendo-os à condição original de recém-nascidos em um mundo sem visão, onde deixam de fazer sentido os papéis que cada um desempenha na sociedade, e todos tateiam, desesperados, desconhecendo os caminhos e os signos desta nova condição.
Somos remetidos a uma reflexão profunda sobre a condição humana, sobre as decisões e opções que o homem - como ser social, como indivíduo – ao ser confrontado com uma grave situação de crise, tem e toma, como se organizam os grupos e como se divide o poder.
Em contraponto à cegueira, temos a situação da única pessoa que não perde a visão, e as habilidades do cego de nascença, personagens que nos fazem pensar sobre o uso do poder e a forma como pode ser utilizado como instrumento para o bem e para o mal.
Ou seja, o filme, o livro muito mais, é ótimo pois causa profundo impacto e faz refletir, em diversos aspectos e ângulos.
Trazendo o tema para nossa atuação no Ministério Público podemos nos questionar até que ponto enxergamos realmente o ser humano por trás do processo, do conjunto maçante de papel que atravanca nossas escrivaninhas. Será que somos capazes de ver o indivíduo real, suas angústias, suas dores, o caminho que percorreu até chegar a nós, com suas reivindicações, seus litígios? Corremos o risco de esquecer o homem, a mulher ou a criança destinatária de nosso trabalho, diante da imensidão de afazeres e do afã de cumprir prazos, frente à rotina estafante. Corremos o risco da cegueira.
Outra abordagem interessante para que possamos fazer uma reflexão sobre nossa atuação como Promotores e Procuradores de Justiça está em questionar o que fazemos com o poder que nos é dado em nossa atividade. Agimos para o bem da sociedade, ou muitas vezes nos deixamos levar por nossas vaidades e interesses pessoais, atuando, se não para o mal, para fins que não são os melhores e os mais elevados? Certamente não podemos deixar de fazer esta pergunta.
Questionar criticamente nossa atuação diária, por melhor que seja, é um exercício saudável de depuração e de aprimoramento pessoal e profissional que, certamente, nos livrará da cegueira sobre nós mesmos e sobre os demais, nos mantendo sempre atentos e de olhos bem abertos, colocando em xeque a imagem de Minerva como a deusa cega da Justiça. A Justiça não pode ser cega e nós, como Promotores de Justiça, não podemos compactuar com a cegueira, mas, para tanto, temos que, primeiro, ser capazes de impedir que a venda venha a cobrir nossos olhos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Escrever à mão

Curiosa a declaração do Escritor Altair Martins, vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura de 2009, um dos mais importantes do país, com o livro "A Parede no Escuro", de que prefere escrever seus textos à mão.
Disse ele, no "Encontros com o Professor, que "A escrita à mão é sensual. A linha flui como um rio. A escrita à mão é como um jorro".(veja em zero hora/coluna do Lerina de hoje)
Eu até gosto de escrever à mão, mas, depois, inevitavelmente, terei que digitar tudo, então que acho trabalho dobrado e optei por me acostumar a escrever direto no computador.
Na hora da correção, no entanto, o texto impresso parece ser mais fácil de corrigir, é como se os erros saltassem do papel, enquanto que na tela ficam disfarçados.
Cada um com sua mania. Se eu sobesse que escrever à mão me garantiria uma inspiração divina, apta a vencer um prêmio de literatura como o que o Altair venceu, cederia ao velho método. Mas, por ora, reservo a escrita à mão para os cartões pessoais.

domingo, 6 de setembro de 2009

Bloqueio


A Revista Cultura de Setembro já saiu e trata, em uma de suas matérias, sobre o bloqueio criativo, e como alguns autores lidam com o "branco".

É bem complicado isso de bloqueio. Comigo acontece geralmente quando termino um texto. Talvez por lê-lo e relê-lo tantas vezes e modificá-lo e cortá-lo, enfim, quando finalmente termina, necessito de um período de recuperação em que parece que não sou mais capaz de escrever nada. Imagina se eu escrevesse um romance, então, quanto tempo será que ia durar o bloqueio? Mas acho que isso faz parte do processo criativo e cada um tem seu tempo que precisa ser respeitado. Acho que isso vale para todas as artes e para quem trabalha com criação em geral.

Fica a dica da leitura, lembrando que a revista conta com versão on line no seguinte endereço:
http://www2.livrariacultura.com.br/culturanews/rc26/index.asp

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Livro Filho Eterno vence prêmio

De novo, o romance "Filho Eterno" de Cristovão Tezza venceu mais um Prêmio de Literatura. Dessa vez, foi o Prêmio Passo Fundo Zaffari&Bourbom de Literatura, que concede R$ 100 mil a seu autor. O livro já tinha vencido outros importantes prêmios de literatura, como o Prêmio Portugal Telecom de Literatura de 2008, Prêmio São Paulo Literatura 2008 (o de 2009 quem venceu foi "A Parede no Escuro" de Altair Martins), prêmio Jabuti de melhor romance, e assim vai. Só sei dizer que o escritor arrebanhou mais de R$ 400 mil reais em prêmios. Que beleza, hein?
Deve ser muito gratificante para um autor vencer um prêmio desse porte. Eu que ganhei dois prêmiozinhos modestos já fiquei me achando "A escritora", imagina vencer algo de ponta. Quem sabe um dia!

Não posso opinar sobre a obra porque não li ainda. Comprei o livro em janeiro, mas ainda não tive coragem de ler, pois o tema é sobre um pai que tem um filho com síndrome de down. Acho que para quem está esperando bebê, o livro não seria uma boa idéia. Se alguém já leu e quiser enviar a resenha para pôr aqui no blog, seria bem legal.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

33 Semanas e Entrevista

Parece mentira, 33 semanas já, tá chegando cada vez mais perto e batendo um medo de todas as novidades e responsabilidades que vêm pela frente.

Para comemorar, fui entrevistada por um blog de moda e beleza, o "Bem Linda", da Tatiana Amaro, que é bem legal, cheio de dicas interessantes e atuais. Quem quiser conferir, o endereço é:http://www.bemlinda.com.br/?page_id=398

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Barriguinha, quem não tem?


Achei o máximo a coluna da Martha Medeiros de hoje na zero hora falando sobre a foto da mulher da página 194, em que uma linda modelo aparece ostentando uma barriguinha saliente.
No blog da Martha choveram comentários favoráveis, pois barriga é uma coisa real, humana, e nem por isso a gente deixa de ser interessante e sexy. O que não é normal é a anorexia imperante do mundo fashion. Ok, também acho legal não ter barriga, mas desde que para isso não tenha que ficar com menos de 50 quilos, o que no meu caso importa em não ter mais perna, bunda, braço, bochechas, etc. Uma vez, fiquei com 48 quilos e virei uma vara, perdi todas as minhas curvas. De novo, o excesso nunca é a melhor opção.
Leiam mais no blog da escritora:
http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=222161&blog=255&coldir=1&topo=3951.dwt