Será verdade que a força está nos cabelos? Talvez. Não sei se a força, talvez a senualidade. Confesso que me sinto diferente desde que cortei meus longos, apesar da aprovação geral. Passado o estado de choque, acho que gostei. Mas não sei se vou aderir a esse novo visual. Ainda em fase de adaptação. Sem fotos, por enquanto.
domingo, 24 de junho de 2007
Meu amor, regue as plantas
Não te culpo por não me dares atenção.
A maioria de nós não presta atenção ao que está a sua volta quando envolvida com seus afazeres e compromissos diários. Parece que só o que fazemos é importante, as pessoas não.
Deixa-se de lado aqueles que nos amam e que demandariam talvez apenas cinco minutos de nossa dedicação.
Eu mesma cometo esse erro sem me dar conta e detesto quando o fazem comigo.
Pretendo ser melhor nesse aspecto. Percebo o quanto a pessoa que amo morre dentro de mim quando isso acontece. O amor, como a amizade, exige cuidado. Não quero morrer em quem amo.
Desfaço-me de minha desatenção,
esperando que faças o mesmo.
Antes que seja tarde...
A maioria de nós não presta atenção ao que está a sua volta quando envolvida com seus afazeres e compromissos diários. Parece que só o que fazemos é importante, as pessoas não.
Deixa-se de lado aqueles que nos amam e que demandariam talvez apenas cinco minutos de nossa dedicação.
Eu mesma cometo esse erro sem me dar conta e detesto quando o fazem comigo.
Pretendo ser melhor nesse aspecto. Percebo o quanto a pessoa que amo morre dentro de mim quando isso acontece. O amor, como a amizade, exige cuidado. Não quero morrer em quem amo.
Desfaço-me de minha desatenção,
esperando que faças o mesmo.
Antes que seja tarde...
sábado, 16 de junho de 2007
terça-feira, 12 de junho de 2007
Washington, I'm going...
Recentemente recebi a notícia que tanto esperava: fui selecionada para realizar um curso em Washington, com bolsa de estudos, de quatro meses. Estarei de agosto a dezembro deste ano estudando na George Washington University, num curso de macroeconomia. O interessante é que estarei fazendo coisas que eu adoro - aprimorando meu inglês, estudando direito, conhecendo um lugar novo. Nesse período, vou ter de trancar a faculdade de Formação de Escritores e Agentes Literários na Unisinos, mas espero continuar produzindo textos literários e postando-os aqui, além de manter notícias atualizadas de lá. It'll be great!
Sombrinhas Paraguaias
Paulinho Marchese e Fabiano Cerolli, o Mano, pediram que eu escrevesse contando essa história. Viajaram com as esposas para a Espanha em fevereiro do ano passado. Adoraram Lugo, com sua muralha medieval e suas lojas e restaurantes charmosos. Brincaram na neve e esquiaram nas montanhas geladas da região da Galícia. Conheceram Madri e sua movimentada vida noturna, seus monumentos e pontos turísticos e o estádio do Real Madri.
Durante um jantar, o Paulinho estava me contando os acontecimentos da viagem e sobre o jogo do Real Madri. Ele e o Mano tinham deixado as esposas no hotel e se aventurado a ir, de metrô, ao estádio para ver o jogo do Real Madri contra o Liverpool. Estava chovendo, então levaram as sombrinhas das esposas. O detalhe é que nenhum dos dois sabia falar espanhol. Nem portunhol. Viravam-se com um português com sotaque. E não tinham ingresso.
O jogo era importante e iam tentar comprar de cambistas na frente do estádio. No hotel, asseguraram que teria alguém vendendo. Conseguiram, não sei como, comunicar-se com um senhor e compraram dois ingressos por cem euros cada. Na entrada do estádio, ficaram preocupados, pois viam que os ingressos das outras pessoas eram diferentes. Acharam que o deles era falso e que seriam barrados. O Paulinho falou, relembrando o episódio:
- Tínhamos de passar por uma revista para entrar, Angela, eles estavam parando todo mundo. O Mano me empurrou na frente. Olha só o que é a segurança dos caras. Um deles, só de apalpar a sombrinha, que estava dentro da sacola de plástico que eu levava, descobriu que era do Paraguai.
- Como assim? - perguntei.
-Quando chegou a nossa vez, ele apalpou a sacola e disse: Paraguai, Paraguai?- respondi que sim e ele me deixou passar.
Depois, a esposa do Paulinho protestou:
- Mas a minha sombrinha não é do Paraguai.
Achei aquilo estranho e perguntei:
- Tem certeza que ele falou "Paraguai?", por acaso não falou paraguas?
- Sim, paraguai, paraguas, algo assim. Só de apalpar ele descobriu - me disse o Paulinho, entusiasmado com a eficiência dos seguranças espanhóis.
Comecei a rir e falei: - Claro, Paulinho. Porque sombrinha em espanhol é paraguas.
Todos desataram a rir, e esse episódio foi escolhido como o mais engraçado da viagem.
(texto publicado no caderno viagem da Zero Hora em15-05-07)
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